Um dia, ao sair da igreja, deparei com um cego, que me perguntou: “Que se passa aí? Há tanta gente saindo”. Disse-lhe que era uma igreja. “Ah!”, disse ele, “coisa de padre”. Eu então acrescentei que era uma igreja protestante. Ao que ele redarguiu: “São todas a mesma coisa”. Um homem que ouvia nosso diálogo, observou: “Coitado, é duplamente cego: física e espiritualmente”.
Muita gente, nos dias de hoje, nunca contempla as maravilhas de Deus. São como os doutores da lei e os fariseus, que questionavam a respeito do cego de nascença a quem Jesus curara. Perguntavam-lhe: “Que te fez ele? Como te abriu os olhos?” E o homem lhes respondia: “Já vos disse uma vez e não ouvistes”.
Cristo é a luz do mundo. Quando ele se apodera de nosso ser, ilumina nossas vidas de tal maneira que os olhos de nossa alma podem ver o que antes não viam. Apelemos a ele para que nos dê a luz do seu espírito. Por sua graça e através do grande amor com que nos amou, ele concederá o desejo de nossos corações.
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