Para entender o texto devemos sempre examinar o contexto, a fim de apanhar a verdadeira significação de uma escritura. O capítulo treze vem entre dois outros que tratam do ministério, e não se afasta do assunto, mas o continua.
O capítulo treze tem a sua aplicação e o seu valor para todos os crentes em todos os tempos e circunstâncias, mas a sua primeira instrução é para o pregador, revelando o segredo de um bom êxito no seu serviço.
Além disso, é expressado na linguagem de uma experiência pessoal. O grande apóstolo tinha reparado que seu próprio ministério era vazio e sem poder quando não era incendiado por uma chama de amor.
Uma experiência bem triste que talvez não seja desconhecida a nós mesmos: a voz soa, a verdade se apresenta, mas sem poder e sem convicção.
Convém notar três motivos que podem levar o homem a pregar: ambição, dever e amor.
Por exemplo: O pregador que fala pelo amor de Deus e pelo amor aos homens, é sofredor ou longânimo, isto é, ele tem a paciência que atende às circunstâncias, necessidades e dúvidas dos seus ouvintes, etc. O pregador que fala pelo amor é benigno, amável, cortês, etc.
O pregador que fala pelo amor não é invejoso dos outros que falam melhor do que ele, etc.; e assim com as outras características relatadas em 1 Co cap. 13.
Nenhum comentário:
Postar um comentário