“Vós, porém, sois … povo de propriedade exclusiva de Deus …” (1 Pedro 2.9).
Somos propriedade de Deus porque ele nos comprou com seu próprio sangue (Atos 20.28), pelo alto e incalculável preço do seu sacrifício (1 Coríntios 6.20). Por causa de seu sangue derramado em nosso favor (Marcos 14.24), fomos redimidos de nossos pecados (Mateus 26.28; Hebreus 9.22), recebemos salvação para vida eterna (João 6.54), não restando mais condenação (Romanos 8.1).
Com amor eterno ele nos amou (Jeremias 31.3) e absolutamente nada poderá nos separar desse amor (Romanos 8.35-39). Jamais poderemos ser arrebatados das mãos do Filho (João 10.28), nem arrancados das mãos do Pai (João 10.29), pois fomos selados com seu Espírito Santo (Efésios 1.13; 4.30; 2 Timóteo 2.19) para garantia dessa grande salvação (2 Coríntios 1.22; 5.5) com um selo inviolável e irrevogável (Ester 8.8; Daniel 6.12).
Sua promessa já havia sido feita desde a aliança irrevogável que fez com Abraão (Gênesis 15.12-21), na qual fomos incluídos (Gálatas 3.15, 29). Essa aliança foi selada de maneira profunda e definitiva com sangue (Hebreus 9.11-15), e não com sandálias (Rute 4.7-8) ou com sal (Números 18.19; Levítico 2.13).
Para estabelecer sua vontade de nos ter como povo de sua propriedade exclusiva, ele fez duas coisas imutáveis (Hebreus 6.17): fez a promessa (Josué 21.45; Atos 13.32-33; 2 Coríntios 1.20; Efésios 3.6; Hebreus 10.23; 1 João 2.25) e, como se isso não bastasse, fez um juramento pelo seu próprio nome, porque não havia outro nome superior ao s eu (Hebreus 6.13; Jeremias 44.26; Números 23.19).
Jesus é o próprio autor e consumador da nossa fé, razão pela qual não a perderemos jamais (Hebreus 12.2; Filipenses 1.29; 1 Coríntios 3.5; Atos 18.27; Gálatas 5.22; 2 Tessalonicenses 3.2). Somos, de fato, guardados para ele exclusivamente pela operação do seu grande poder (Romanos 16.25; 2 Timóteo 1.12; Judas 24), motivo pelo qual seremos confirmados até o fim (1 Coríntios 1.8; 2 Tessalonicenses 3.3). Jamais seremos abandonados por ele (Hebreus 13.5). Prova disso é que Jesus e o Espírito Santo intercedem continuamente por nós diante do Pai (João 17.20; Romanos 8.26-27, 34; Hebreus 7.25; 1 João 2.1)
A Palavra nos ensina que já morremos com Cristo (Romanos 6.8-9), e com ele ressuscitaremos, adquirindo, portanto, desde já, o direito de passar da morte para a vida (2 Timóteo 2.11; João 5.24). Esse direito é um grande presente dado pelo Senhor e o dom de Deus é irrevogável (Romanos 11.29).
Se não bastasse toda essa riqueza de textos que nos asseguram a certeza da salvação para toda a eternidade, Jesus fez questão de afirmar que jamais nos lançará fora, quando disse: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora. Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou. E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia. De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6.37-40).
Com segurança posso afirmar: sou exclusivo de Deus para toda a eternidade!
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