O grupo “Juristas de Cristo” – que reúne profissionais do Direito atuantes na área jurídica e oriundos de diferentes denominações evangélicas – divulgaram nota em que exigem que o Brasil se posicione com firmeza diante do massacre de cristãos na Líbia. O grupo jihadista Estado Islâmico divulgou no domingo um vídeo que mostra o que diz ser a execução de 30 cristãos etíopes na Líbia. Com 29 minutos de duração, a gravação mostra metade do grupo sendo decapitada, enquanto os demais são executados com tiros na cabeça. O vídeo, cuja autenticidade ainda não foi confirmada, tem semelhanças com outros divulgados pelo mesmo grupo, incluindo a decapitação de 21 cristãos egípcios, em fevereiro, também na Líbia. Diante disso, os Juristas de Cristo divulgaram nota sobre o terrorismo:
“Diante desse cenário de afronta e horror, colhemos do ensejo para CONCLAMAR toda a sociedade brasileira, em especial aqueles que mais diretamente estão envolvidos com a proteção e promoção dos Direitos Humanos, ligados ou não à fé cristã, tais como a Presidência da República Federativa do Brasil, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e o grupo Anistia Internacional, a fim de adotarem posições firmes contra essa escalada de violência praticada contra cristãos em todo o mundo, principalmente aquela decorrente da atuação do ‘Estado Islâmico’, cujo principal e declarado objetivo é o extermínio em massa de seres humanos somente em razão da fé que professam.”
Outro trecho da nota lembra que o objetivo declarado do grupo paraestatal autodenominado Estado Islâmico, que vem crescendo em poder em influência, é o extermínio em massa de seres humanos somente em razão da fé que professam. “Unimo-nos, assim, a outras entidades e autoridades, e de igual modo firmamos, publicamente, o nosso o mais veemente REPÚDIO a toda e qualquer forma de perseguição religiosa, especialmente a que vem sendo sistematicamente praticada pelo grupo terrorista “Estado Islâmico”, rogando das autoridades brasileiras e da comunidade internacional, a partir de agora e no que couber a cada qual, ações verdadeiramente concretas tendentes a refrear tamanha brutalidade e violência, cuidando para que não remanesçam impunes atos de tamanha afronta à dignidade humana”.
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