Lucas 18.9 narra uma parábola interessante, onde um Fariseu e um Publicano oravam a Deus. O Fariseu relacionava com muitos argumentos ao Altíssimo suas boas obras: jejuava duas vezes por semana; dava a décima parte do que tinha; era também um homem de oração. No lado moral de sua prestação de contas, declarou que era agradecido por não ser como outras pessoas, as quais passou a identificar (roubadores, injustos e adúlteros), mas particulamente não era como o Publicano. O Publicano nem ainda levantava seus olhos ao céu, mas batia no peito dizendo: "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!" Imediatamente podemos ver a diferença entre os dois homens. O Publicano sabia que não merecia nada de Deus e, portanto, não podia negociar um acordo com Ele; não podia trocar suas boas obras e seus deveres religiosos por perdão. Assim, o mínimo que podia fazer era reconhecer a verdade sobre si mesmo. Obviamente ele tinha algumas qualidades elogiáveis, mas sabia que todas estavam ofuscadas por ser um pecador incapaz de salvar a si mesmo.É fascinante ver como Jesus encerra a parábola. O Mestre disse que foi o Publicano, e não o Fariseu, que foi para casa justificado, tendo os pecados perdoados.Quando o assunto é salvação, não importa, realmente, que nossas obras sejam boas. Por que o Fariseu não foi perdoado? Afinal, era um homem justo e cumpria seus deveres religiosos. O Fariseu estava confinado em sua generosidade pessoal para se salvar. Ele acreditava que suas boas obras fariam a balança pender a seu favor.Com qual dos personagens você mais se assemelha? Ao que se gaba de uma futilidade religiosa externa, baseada na obediência a regras e regulamentos aparentes, ou com aquele que reconhece que não tem nada de si mesmo capaz de lhe conduzir ao céu?
Pr.Luciano de Almeida gonçalves
Pr.Luciano de Almeida gonçalves
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