Quando cremos numa salvação pela metade, temos também uma alegria pela metade, uma esperança pela metade, uma ousadia de fé pela metade, um amor a Deus e ao próximo, pela metade, e assim em relação a todas as nossas demais atitudes e disposições interiores. Todavia Jesus não obteve para nós na cruz do Calvário, uma salvação pela metade. Ele não deixou nada para ser completado por nós para que pudéssemos alcançar a filiação plena a Deus.
Ele não fez um trabalho incompleto relativo à nossa necessidade de reconciliação com Deus. Este é o testemunho das Escrituras, e notadamente dos escritos do apóstolo Paulo no Novo Testamento. O que vemos ali é plena certeza de esperança. Uma libertação completa da antiga escravidão ao pecado e ao diabo. O trabalho que Jesus fez por nós tinha que ser perfeitamente consumado, para que tivéssemos uma paz completa, livre de inquietações e ansiedades, livre de temores e turbação de coração.
Como poderíamos repousar completamente nOnde há desconfiança o amor feliz e pleno não pode reinar. Por isso Jesus proveu meios para não haja qualquer raiz de incredulidade ou desconfiança no Seu amor por nós. Ele nos trata como irmãos, como amigos, e não nos acusa ou condena quando falhamos. Porque não o teríamos também na mesma conta de um amado amigo e irmão? Creiamos no testemunho das Escrituras, e no testemunho que nos é dado ao longo de toda a história da Igreja cristã, por todos aqueles que caminharam com Deus em perfeita paz, unidade, amizade, alegria e amor.
Nossas presentes circunstâncias que nos levam a ter que enfrentar muitas vezes provações em forma de tribulações, aflições e tentações, não invalidam esta verdade, ao contrário, a confirmam porque são exatamente elas a grande prova do amor e misericórdia de Deus para conosco, porque é através delas que nos transforma, nos confirma na graça, e nos aproxima cada vez mais de Si mesmo, aumentando mais e mais a nossa confiança nEle, porque sempre nos socorre e conforta em todas as nossas provações.os braços do Senhor se houvesse em nós qualquer desconfiança ou incerteza quanto à nossa plena aceitação? Ainda quando eventualmente pecamos não somos por Ele rejeitados ou desencorajados, porque age como nosso Advogado e Sumo Sacerdote junto ao Pai, requerendo de nós tão somente a nossa confissão e arrependimento, para que sejamos restaurados à plena comunhão com Ele.
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