Por não conhecermos o nome da mulher desta história nós a chamamos de Sunamita, face ter morado em Suném, cidade que ficava entre o Monte Carmelo e a cidade de Samária. Nesta mulher agraciada com um filho mediante um milagre, visto que seu marido era de idade avançada (v. 14), encontramos características fundamentais à mulher cristã aprovada por Deus.
Por não conhecermos o nome da mulher desta história nós a chamamos de Sunamita, face ter morado em Suném, cidade que ficava entre o Monte Carmelo e a cidade de Samária. Nesta mulher agraciada com um filho mediante um milagre, visto que seu marido era de idade avançada (v. 14), encontramos características fundamentais à mulher cristã aprovada por Deus.
a) Uma disposição para servir (vs. 8 a 10)
Sendo uma mulher rica, esta serva do Senhor dispunha-se a hospedar o profeta Eliseu em sua casa, gentilmente. Bondade, benevolência e hospitalidade são qualidades inerentes às servas de Cristo. Seu desejo de servir era tão acentuado que chegou a prover um quarto exclusivo ao profeta (v. 10). Assim nos acostumamos a ver as mulheres cristãs agindo para com o Senhor Jesus: servindo-o com seus bens (Mateus 27:55, Lucas 8:2 e 3). Além da disposição em servir na obra do Senhor encontramos outra característica cristã na Sunamita: o discernimento.
b) A sabedoria no discernimento (v. 9)
Aquela mulher foi quem alertou seu marido: “eis que tenho observado…”, disse ela, “e eis que este… é um santo homem de Deus”. Ela teve olhos para notar que Eliseu não era uma pessoa comum; observando-o reconheceu a presença do Espírito de Deus sobre ele. Igualmente, a mulher cristã precisa ser sábia em observar e discernir a verdade e a vontade de Deus. Tocante é a experiência narrada por João acerca do encontro de Maria Madalena com Jesus, à porta do sepulcro (João 20:15 e 16). Chorava Maria Madalena por não ter encontrado o corpo de Jesus quando este lhe apareceu: “Maria!”. Ele falou e, imediatamente, ela o reconheceu: “Raboni”. A mulher cristã pode receber de Deus sabedoria e capacidade para discernir Sua vontade. A Sunamita nos apresenta ainda outra virtude da mulher cristã aprovada: seu contentamento.
c) O contentamento (v. 13)
Eliseu queria recompensar a Sunamita, porém, esta nada quis lhe pedir! Embora nenhum filho tivesse, recusou perdir-lhe alguma coisa. E olhe que Eliseu lhe ofereceu qualquer tipo de auxílio. Podemos entender assim sua resposta: “Eu estou contente com o que tenho”. Da mesma forma a Palavra nos aconselha a fugir da ambição: “Seja a vossa vida isenta de ganância, contentando-vos com o que tendes…” (Hebreus 13:5). Que grande virtude! Há ainda outra qualidade a destacar na Sunamita: sua confiança em Deus.
d) Confiança em Deus (v. 23)
Ao ver seu filho morto a Sunamita não se desesperou, nem se revoltou, nem murmurou. Pelo contrário, disse ela a seu marido: “Tudo vai bem”. Diante do infortúnio, decidiu recorrer ao profeta. Ela não ficou a lamentar o ocorrido, mas partiu em busca de uma solução junto ao homem de Deus. Eis aí mais uma das características da mulher cristã aprovada, a confiança no poder sem limites do nosso Deus. Na adversidade, não lamenta, mas busca auxílio no seu Deus.
Foi por estas qualidades que o Senhor abençoou a Sunamita, fazendo dela uma bênção. O capítulo 8 de II Reis conta que esta mulher foi peregrinar junto com seu filho na terra dos filisteus, recomendada por Eliseu. Passados sete anos, ao retornar, encontrou sua propriedade invadida. A providência divina possibilitou que o rei de Israel estivesse a ouvir de Geazi, servo de Eliseu, a história dela quando chegou a Sunamita para requerer justiça. Diante de tão grande testemunho o rei julgou com plena justiça sua causa. Que Senhor encha nossas Igrejas de mulheres com poderosos testemunhos de fé.
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