Para o parlamentar a ação da polícia foi orquestrada com o objetivo de ferir a imagem do líder religioso. Primeiro por ser uma delegacia de combate às drogas que deveria ter encaminhado as denúncias para a delegacia da mulher, o que não foi feito.
Ramos também lembra que tudo começou com as acusações de José Junior, coordenador do AfroReggae que anos atrás era aliado do líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias.
“Quem mobilizou a televisão? Quem mobilizou os meios de comunicação?”, questiona. O deputado do PDT acredita que toda a operação, que foi filmada por policiais, foi premeditada.
“Tudo o que está sendo divulgado não passa de uma grande armação. Com o propósito de alcançar a honra do pastor Marcos Pereira e tentar destruir a obra que ele vem construindo ou ao contrário, estabelecer um biombo em homenagem ao AfroReggae do senhor José Junior para que, inclusive com a cumplicidade da TV Globo, ele continue desviando recursos públicos”.
O deputado diz que a prisão de Marcos Pereira foi fundamentada em mentiras. Paulo Ramos critica a direção da Rede Globo e o coordenador do AfroReggae de estarem por trás de toda essa armação.
A Comissão de Direitos Humanos da ALERJ vai convocar tanto os acusadores do líder da ADUD como das vítimas e da delegacia que investigou o caso.
O deputado Gilberto Palmares (PT-RJ) apoiou a fala de Paulo Ramos para que a situação do pastor seja esclarecida. Como integrante da comissão, ele se comprometeu a investigar e analisar este caso.
“Isto ainda pode ser parte desta tentativa de promover conflitos religiosos”, disse o deputado comentando que há um esforço da mídia para colocar os evangélicos contra os católicos.
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