Um estudo da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) aponta que em 2012 o mercado evangélico movimentou R$12 bilhões com a venda de produtos como CDs, livros, materiais de papelaria e outros. Hoje este mercado atrai empresários de diversos ramos como brinquedos, roupas, agências de viagens, produtos financeiros, sites de relacionamento e muitos outros. Os livros voltados para este público movimentaram R$479 milhões de acordo com a Câmara Brasileira do Livro, mas é a indústria fonográfica que leva a maior fatia do segmento com R$1,5 bilhões anuais. O site Mundo do Marketing entrevistou Carlos Vinícius Buzulin, fundador do site Amoremcristo.com para falar sobre o segmento. “O mercado está muito mais exigente do que há 10 anos.
A mentalidade que imperava era: sou evangélico e vou fazer um produto para evangélicos. Então não precisa ser tão profissional, porque de irmão para irmão se aceita qualquer coisa. Nessa época, produto evangélico era sinônimo de falta de qualidade. A música, por exemplo, não era aceita por quem não era do meio”, disse. Marcos Barboza, gerente de marketing da Central Gospel, também comenta que a exigência do consumidor aumentou. “Os evangélicos deixaram de ser a minoria da população e tornaram-se mais exigentes no que diz respeito à exclusividade e especificidade de produtos. A qualidade não é mais tratada como diferencial, mas como essencial. Essa busca por novos diferenciais obrigou os produtores deste mercado a se profissionalizarem, encontrarem novas técnicas e apresentarem soluções para que seus produtos sejam mais atrativos ao público”. Hoje os evangélicos representam mais de 22% da população brasileira e os empresários começaram a entender que os evangélicos são um nicho do mercado lucrativo.
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