Durante a sessão plenária da última semana o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) falou sobre o projeto aprovado na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados que impede que as igrejas sejam criminalizadas por não permitir práticas que estão em desacordo com suas crenças. O autor da ação foi o deputado Washington Reis (PMDB-RJ) e Bolsonaro foi o relator do projeto que foi noticiado pela imprensa como lei que “impede homossexuais de entrar em cultos”. O deputado do PP criticou a mídia por distorcer o projeto e se justificou por ser o relator da proposta aprovada por unanimidade.
“Tem certas normas, certas regras que têm que ser respeitadas”, disse ele defendendo que as igrejas não podem ser invadidas por manifestantes homossexuais como foi o caso de São Sebastião quando duas garotas tiraram a blusa e se beijaram para provocar o deputado Marco Feliciano que estava pregando na cidade. “Vão esses casais [gays], procuram as igrejas e buscam ali fazer o casamento homoafetivo. O pastor ou padre se negam a fazer, porque tem regras, e dali mesmo eles vão para a delegacia e começa um processo contra esse pastor ou contra esse padre.”
“Nós temos que coibir isso aí”, defendeu Bolsonaro voltando a falar do chamado “kit gay” que já foi distribuído em muitas cidades com materiais que estimulam as crianças a serem homossexuais. “Agora querer impor aos religiosos que eles têm que aceitar beijos, manifestações de carinho de casais homossexuais em templos religiosos, estão de brincadeira. O projeto contou com a minha relatoria e eu estou muito orgulhoso por ter ajudado na aprovação desse projeto”.
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