Ao que se sabe, Angola é o primeiro país do mundo a proibir oficialmente a religião islâmica. Nos últimos meses, o governo angolano elaborou uma lista com cerca de 200 seitas religiosas consideradas ilegais e declarou-as proibidas de atuar no país. Embora a lista não tenha sido divulgada oficialmente, acredita-se que deverá incluir igrejas como a Universal e a Mundial, que já foram proibidas de atuar no país este ano. Ao incluir o islamismo, os angolanos mostram que entendem os perigos do extremismo islâmico. Segundo a imprensa internacional, já foram destruídas várias mesquitas construídas no país de forma ilegal. Obviamente, isso gerou protestos da comunidade islâmica angolana, que seriam cerca de 90 mil pessoas, na sua grande maioria imigrantes vindos de países da África Ocidental.
Segundo o jornal marroquino La Nouvelle Tribune, a ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, afirmou: “O processo de legalização do Islã não foi aprovado pelo Ministério da Justiça e Direitos Humanos [de Angola], e portanto as mesquitas em todo o país serão fechadas e demolidas”. O periódico angolano O País informa que cerca de 60 mesquitas já foram fechadas. Divulgou ainda que “os muçulmanos radicais não são bem-vindos no país e o governo angolano não está preparado para legalizar a presença de mesquitas em Angola”.
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