Considerado o tufão mais forte da história, deixou ao menos 1200 pessoas mortas nas Filipinas neste final de semana. Chamado de “supertufão Haiyan”, seus ventos atingiram a terra a mais de 300 quilômetros por hora e gerando ondas de mais de 5 metros de altura. O rastro de destruição pode ser visto no sudeste asiático, derrubando até os edifícios mais altos e arrasando a região central das Filipinas. São cerca de 1,2 milhões de pessoas afetadas nas ilhas centrais das Filipinas e mais 600 mil no Vietnã. A Cruz Vermelha estima que o número total de mortos pode passar de 10 mil, incluindo vítimas de afogamento, deslizamentos de terra e desmoronamentos de casas e edifícios.
Aos poucos as pessoas estão voltando para casa, mas muitas encontram apenas escombros onde ficavam os seus lares. A ONG cristã Visão Mundial enviou todos os voluntários disponíveis para a região formada pelas várias ilhas que formam a nação filipina. Eles trabalharão ao lado da Cruz Vermelha, oferecendo além da Palavra de Deus, kits de higiene básica e abrigos de emergência para os sobreviventes. A chamada equipe de resposta a desastres é formada por estrangeiros e 37 filipinos que tiveram suas próprias casas atingidas pelo desastre natural. Eles estão em Leyete, uma das ilhas mais afetadas. Erna Tupaz, membro da equipe da Visão Mundial, explica: “O tufão destruiu totalmente a nossa casa. Estamos vivendo com os vizinhos agora. Não posso fazer nada além de orar…”
Um dos especialistas em emergências da Visão Mundial, Aaron Aspi, relata: “Foi como acordar de um pesadelo. Fiquei a noite toda em um quarto com apenas uma vela ao meu lado, tudo estava escuro como breu. A esperança parece ter chegado apenas com os primeiros raios de sol da manhã”. Ela trabalha agora com Meldred Matol, uma das primeiras voluntárias da “força-tarefa de emergência” que chegou ao local para avaliar os danos. “Como trabalhadores humanitários precisamos realmente nos concentrar, mesmo sabendo que nossas famílias também foram afetadas. Espero que Deus nos dê forças para enfrentar o que vimos quando chegamos lá”.
A ONG britânica Christian Aid [Ajuda Cristã] também está na região, ajudando escolas e igrejas a se tornarem abrigos para os que ficaram sem casa “A escala e a magnitude e desse desastre ultrapassa todas as medidas de contingência a que estamos acostumados”, explica Javier Alwynn. Um dos líderes da Christian Aid no local, Javier conta que foram enviadas três equipes de socorro formadas por voluntários e missionários. A ONG está fazendo uma campanha de oração pelas Filipinas e coletando ofertas especiais em sua página na internet para oferecer cobertores e água potável às vítimas nos próximos dias. Também precisam levar geradores ao local, já que não há eletricidade na ilha. Com informações NY Times, Christian AID e Christian Today.
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