Gostaria de dizer que todos têm o direito de aceitar ou recusar subir o monte; posso dizer que realmente existe muito exagero por parte dos que vão a esse local. Mas acredito que às vezes um comportamento da natureza extrema ao qual ocorre nos montes não vem a atrapalhar a vida espiritual, desde que essa atitude não venha a tomar o lugar de Deus, pois Deus não divide sua glória com ninguém.
Temos relatos bíblicos que, diante de nossas pessoas, na atualidade poderiam nos chocar, tais como o rei Davi, que despiu-se e dançou diante do seu povo, e foi agradável a Deus; outro maior relato bíblico foi registrado em Atos: todos que foram cheios do poder de Deus andavam como se fossem bêbados, e sabemos que um pessoa bêbada não anda muito certinho, e sim tombando. Acredito que tudo dever ter ordem e uma ética, pois todo profeta está sujeito ao espírito. Se Deus ministrar algo em meu coração, eu posso muito bem falar normalmente, sem gritar, rodar, esbofetear o ar ou até mesmo alguém, para entregar a mensagem.
O sentido de subir ao monte é nada mais nada menos que buscar a Deus em um lugar diferente, podendo ser em uma praia, em uma fazenda, em uma árvore, em uma caverna. É apenas uma atitude espontânea de buscar a Deus. Cada um tem a sua maneira especial e particular de expressar o desejo de buscar a Deus; apenas não devemos mistificar com gestos e ações que não passam apenas de atos carnais. Não posso julgar o que cada um faz, mas posso não aceitar como normal. O Deus todo poderoso é quem vai indicar se são sinceras ou falsas as atitudes nos montes. Eu em particular já fui buscar mais de Deus nos montes e gosto muito disso; as meninices existem de fato, mas a minha atitude diante de Deus é que faz a diferença. Em todo lugar é tempo de buscar mais do Senhor Jesus.
Pastor Ismael Andrade.
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