O canal inglês BBC apresentou um programa esta semana sobre a situação das meninas de Chibok sequestradas em 2014 pelo grupo extremista Boko Haram na Nigéria. Mais de 270 delas foram levadas pelos muçulmanos e muitas já morreram. Dentre as que fugiram, a maioria está grávida. Algumas ainda estão casadas com seus captores e há registros que agora estão matando cristãos em nome da jihad.
Entrevistado pela BBC, um pastor nigeriano fez uma declaração que está gerando polêmica. Pai de uma das meninas sequestradas, ele soube que ela se negou a converter-se ao Islã. Forçada a escolher entre sua vida e sua fé, morreu apedrejada por causa de Cristo. Ele disse ser “grato” por saber da decisão da filha. Identificado apenas como Mark, emocionou-se ao contar o final da vida de sua filha, Monica.
“Disseram que a minha filha se recusou a mudar de religião. Eles [soldados do Boko Haram] cavaram um buraco e enterraram-na até o pescoço, apedrejando-a depois até a morte”, diz o pastor. “Saber que ela morreu por amor a Cristo é a coisa mais feliz para mim. Fico grato que ela não mudou sua religião. Ela confiava em Deus”, ressalta Mark. Sua mulher, identificada apenas como Martha, acrescentou: “Eu acredito que ela morreu com dignidade. Monica está agora no céu, porque recusou a converter-se [ao Islã]”.
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