Muitos pregadores e cantores têm
aderido ao modismo: "Olhe para seu irmão e diga isso ou aquilo". Talvez
você já tenha notado esse modismo. Essa manobra ou artifício se
iniciou em comunidades e igrejas recém constituídas, visando aproximar
pessoas que não se conhecem. O intuito é deixar o culto mais alegre,
fazer com as pessoas se "soltem" e se aproximem uns dos outros, enfim,
são inúmeros os argumentos. Como as novas igrejas têm crescido vertiginosamente, seus hábitos são imitados em inúmeras denominações tradicionais.
Não
tenho nada contra a socialização entre os irmãos e amigos, o que,
aliás, aprecio nas saudações e apresentações de visitantes. O que
incomoda é ter que ficar repetindo chavões. Há 20 anos
não se via nada semelhante nas Igrejas, nenhum recurso de auditório,
mas apenas e exclusivamente a exposição pura da Palavra de Deus e o
louvor e a adoração ao Senhor. O culto não é um auditório
comum, onde as pessoas vão assistir a uma apresentação, discurso ou
audiência e, por isto, não necessita de recursos humanos. Cultuar
é adorar a Deus em espírito e em verdade (Jo 4.24) através de
manifestações de poder, não baseada na sabedoria humana (I Co 2.4-5). Particularmente,
prefiro o culto natural, espontâneo, sem essa inovação. Não me agrada
seguir ao modismo e a nenhum mecanismo ou expediente que retira a
naturalidade de se cultuar.

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