Através das complementares e claras descrições de Jesus sobre como dever ser um Seu discípulo (desapegado materialmente e radicalmente dependente em termos espirituais só d’Deus Pai), aliás como Ele mesmo foi; nesta sociedade pós-moderna um seguidor Seu daqueles tempos e até Ele mesmo, certamente que hoje seria rotulado pela maioria como um qualquer desempregado, “pobretanas”, lunático e «sem-abrigo». Disse Jesus: “…quem não renunciar a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.” Blog d’Lucas, capítulo 14 versos 26 a 33; “Mas os cuidados deste mundo, os enganos das riquezas e as ambições de outras coisas, entrando sufocam a palavra e esta fica infrutífera.” Blog d’Marcos, capítulo 4 verso 19
Talvez por isso, nestes dias poucos são os que escolhem viver O Evangelho tal como Ele É, como Ele viveu de forma simples e rústica, «Sem-os-Abrigos» do falso conforto emocional e da prosperidade ilusória que a religião “oferece” em troca: 1) do seu dinheiro; 2) da auto-anulação do seu “eu” substituindo-o pela identidade do colectivo religioso; 3) do detrimento da sua família em favor da agenda e planos de expansão da seita! Jesus diz-nos: “Indo, pregai dizendo: É chegado o reino dos céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demónios; de graça recebestes, de graça dai. Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos, nem alforges para o caminho, nem duas túnicas, nem dois pares de calçado, nem bordões; porque digno é o operário do seu alimento.” Blog d’Mateus, capítulo 10 versos 7 a 10
Os tempos serem “diferentes” não é desculpa para não se viver O Evangelho igual do Deus que É o mesmo ontem, hoje e amanhã; e O qual deu à Humanidade que tem a mesma necessidade na alma que “ontem” e por tal necessitam da mesma abordagem hoje tal como Jesus no “passado” fez e deu. Advogar que a vivência religiosa e tecnocrática da espiritualidade através da religião é o melhor de Deus para que O Evangelho seja vivido nestes tempos com a mesma simplicidade, profundidade e abundância demonstrada por Jesus no “passado”, trata-se de um contra-censo que além de ilógico é também blasfemo. “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” Blog d’João, capitulo 14 verso 21; “Aquele que diz que está n’Ele, também deve andar como Ele andou.” 1º Blog Epístologico d’João, capítulo 2 versos 6 e 7
Senão estamos a afirmar e defender que a Humanidade “avançou” e “evoluiu”, e que O Evangelho sempre-eterno antiquou-se, perdeu o prazo de validade e daí serem necessários os acréscimos religiosos com as estruturas religiosas, hierarquias religiosas, departamentos ministeriais de solidariedade e misericórdia etc. E se assim é, então Jesus só não chega, O Evangelho por Deus dado afinal é insuficiente, e O Messias morreu em vão. Queridos irmãos e amigos em Cristo, “…nada há de novo debaixo do sol.” Eclesiastes 1:9; nem mesmo O Evangelho, O qual É “velho” mas sempre actual.
Precisar de algo ou alguém mais do que Jesus para se Ser Igreja e viver-se O Seu Evangelho em plenitude e profundidade igual à que Jesus viveu e disse que viveríamos, nada mais é que ser-se cheio de religião por ter-se cedido à tentação e ao engano da potestade demoníaca da religiosidade, a qual qualifica tudo quanto Deus fez com insuficiente. Daí é que advém a “necessidade” das manipulações e dos acréscimos legalistas, traduzidos em instituir, padronizar e limitar através de tradições, doutrinas e hierarquias humanas, aquilo que é para ser vivido em simplicidade como o dia-a-dia de um discípulo de Jesus que por ser filho de Deus, é também Seu Sacerdote a tempo-inteiro e a Igreja onde O altíssimo habita!
Não tema, nem procure deixar de ser um dos Seu Remanescente destes dias de Apocalipse; antes procure conformar-se a Ele, não aos que apresentam uma versão “delico-doce” do Evangelho – ministros e instituições religiosas. Esteja antes, onde e com quem você será entendido e querido por quem é, e não onde você é tolerado!
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