Lucas 2.36-38
“E que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (v 37).
Que belo testemunho de assiduidade. O texto bíblico é de uma riqueza singular: “Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações”. A quem o texto está se referindo? À profetisa Ana, seu nome significa graça. Ela era assídua na casa de Deus. Como igreja que caminha em células temos algumas práticas saudáveis e bíblicas que estamos chamando de princípios. Neste domingo estamos refletindo o Princípio da Assiduidade, que tem o sentido de frequência sem falta. Olhando com atenção o nosso texto bíblico podemos extrair do mesmo algumas edificantes lições sobre o Princípio da Assiduidade
1.A assiduidade acontece apesar das circunstâncias.
O v 37 diz que ela era viúva, logo ela não contava com a ajuda do esposo, seu companheirismo, para juntos irem ao templo. Ela conviveu com o esposo apenas sete anos e ele morreu. A sua solidão não a tornou uma mulher triste, azeda, amarga, pelo contrário, estar com os irmãos lhe era prazeroso. É bem possível que ela conhecesse o Salmo 133. Além de viúva, Ana era idosa, tinha 84 anos. A velhice não a impedia de buscar a comunhão com Deus e com os irmãos, isto é mais que terapia ocupacional, isto é vida com qualidade, é envelhecer sem traumas e complexos. Podemos ser assíduos nos cultos, nas células ainda que enfrentemos situações adversas.
2.A assiduidade acontece com propósitos.
O v 37 diz que Ana “adorava noite e dia em jejuns e orações”. Ela não ia ao templo simplesmente por ir, porque era um costume, um hábito, ela era assídua, noite e dia estava no templo adorando com jejuns e orações. Era de fato uma adoradora. Quando nos reunimos em células, quando congregamos nos cultos públicos, nossa motivação, o que nos leva a isto é o desejo intenso de juntos, como corpo, levantarmos as mãos e adorarmos a Deus com louvores, jejuns e oração. Aí se cumpre em nós o que a Bíblia diz em 1 Coríntios 12.7-11.
3.A assiduidade acontece como oportunidade de testemunho.
O v 38 diz que “chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino”. O ambiente estava carregado da glória de Deus, ali estava o piedoso Simeão que, por revelação do Espírito Santo, já havia tomado Jesus em seus braços e profetizado em forma de louvor sobre ele. Ali estavam os pais de Jesus consagrando-o ao Senhor. Foi nesse ambiente que Ana aproveitou para testemunhar. O texto diz “falava a respeito do menino”. Não cerrou os lábios, testemunhou de Jesus. A nossa assiduidade é uma maneira vibrante de testemunharmos nosso amor a Jesus e também aos nossos irmãos na fé.
Conclusão. Quando nos reunimos em nome de Jesus, ele está no nosso meio (Mateus 18.20). Não devemos deixar de congregar, não é um bom costume negligenciarmos a vinda aos cultos e células: “Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hebreus 10.24-25). Deus nos ajude a levarmos a sério a assiduidade e também a pontualidade.
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