O missionário Leonardo Paulino lançou recentemente o livro “E eu achei que tinha perdoado”, resultado de uma experiência com o Senhor sobre o assunto. Liberar o perdão potencializou o chamado do pastor em Deus, depois da experiência idealizou e iniciou a ONG Operação Phillipos, que trabalha com ações de socorro a crianças órfãs e em situação de risco no Haiti, em Moçambique e no Brasil. Conheça um pouco mais da experiência que mudou a vida de Leonardo Paulino.
“Em Novembro de 2007, Deus me deu a oportunidade de ir para o Instituto Haggai, em Maui, nos Estados Unidos. No terceiro dia em que estava lá, o Senhor me tomou por uma compaixão pelos líderes que vinham de diversas nações e que estavam estudando ali. Estava tão inundado por este sentimento, que não consegui tomar café, e subi para o meu quarto. Então, Deus começou a falar comigo sobre diversas coisas.
O Senhor disse: ‘Você acha que perdoou seu pai, mas estou lhe afirmando que não o perdoou, porque quem perdoa não anda na indiferença que tem andado. Já pensou se Eu fosse assim com você?’. Fiquei totalmente surpreso com o que Deus acabara de me dizer. Recordei da minha infância e adolescência, quando tive momentos ruins com a minha família. Meu pai e eu tivemos sérios problemas de relacionamento. E após algum tempo de convertido, achava que havia lhe perdoado perdoado por todas as feridas que tinha me causado. Contudo, o Senhor mostrou que eu estava errado.
Naquela manhã, fui orientado pelo Espírito Santo a entender que eu, naquele momento, não tinha alcançado o perdão pleno. A partir daquela experiência percebi que as pessoas são rápidas demais em dizer que perdoaram, principalmente os cristãos, mas o perdão verdadeiro não ocorreu. Deus havia me levado ao perdão genuíno e a uma restauração em minha vida. Porém, como havia dito, esta foi uma de várias coisas que Deus me falou. Ele também disse: ‘Eu te chamei para socorrer meus filhos que estão morrendo nas nações’.
Hoje vejo que o perdão deu o crescimento ao meu chamado para as nações. Fui muito ferido, mas quando finalmente perdoei, consegui receber a paternidade de Deus e agora trabalho com socorro de órfãos. Costumo dizer, quando estou ministrando, que se permitirmos que Deus trabalhe em nós, a situação em que fomos feridos pode ser a área em que seremos mais usados, e tem a possibilidade de ser o campo no qual Deus nos dará o chamado. Hoje, meu pai e eu temos um relacionamento restaurado, cheio de amor e respeito mútuo, resultado de perdão verdadeiro”.
Leonardo Paulino
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