A deputada Dra. Silvana (PMDB) foi indicada por seu partido para assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. Por ser evangélica e contra o casamento de pessoas do mesmo sexo, sua indicação foi retirada pelo partido para impedir que a deputada se tornasse alvo de protestos semelhantes ao que aconteceu com o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) em 2013. O deputado Zezinho Albuquerque (Pros), presidente da AL conseguiu convencer a deputada que seria melhor retirar a indicação. “Eles ponderaram. O Zezinho disse que ia ser uma guerra psicológica. Então não serei mais eu a presidir a comissão”, afirmou a deputada evangélica.
O deputado Ivo Gomes (Pros) chegou a chamar a deputada de “homofóbica” apenas por sua religião, Dra. Silvana se sentiu vítima de um preconceito. “Minha postura é de paz. Não sou homofóbica e nem fundamentalista. Sou vítima de preconceito”, reclamou. “O PMDB não recuou. Quem recuou foi o presidente. Não abríamos mão da CDHC”, disse o deputado Audic Mota, líder do PMDB na Assembleia Legislativa.
Ivo Gomes, irmão do ex-governador Cid Gomes, usou o Facebook para acusar a deputada evangélica dando voz aos ativistas do movimento gay do Ceará que foram contra a indicação de Silvana. Nas palavras do deputado se a evangélica assumisse a CDHC a AL-CE teria “um Marco Feliciano para chamar de seu”. Quem vai assumir a comissão será o deputado Zé Ailton Brasil (PP) enquanto que a Dra. Silvana passa a presidir a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido.
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