Crescimento do número de evangélicos tornou-se um fenômeno cultural, diz socióloga. Em entrevista para a revista Carta Capital,
a socióloga Christina Vital, professora da Universidade Federal
Fluminense (UFF) e pesquisadora do Instituto de Estudos da Religião
(Iser) comentou o crescimento do número de evangélicos no Brasil nas
últimas décadas analisando o fenômeno cultural que surgiu diante desse
aumento de novos fiéis. Vital comenta o boom dos anos 1990 quando o aumento chegou em seu
auge, dizendo que o espaço público conquistado através da mídia e da
nova perspectiva cristã trazida pelo neopentecostalismo ofereceram uma
nova mensagem que acabou atraindo quem estava acostumado com as igrejas
históricas, pentecostais e com a Igreja Católica. As contribuições que essas conquistas trouxeram para a cultura
brasileira, segundo a socióloga, podem ser percebidas no mercado gospel
e nas expressões usadas pelos fiéis. “Sendo assim, é comum escutarmos expressões como ‘só Jesus’; ‘fulano
é um abençoado’, ‘o sangue de Jesus tem poder’, ‘tá amarrado’, entre
outras”, disse Christina Vital. O meio artístico tem grande importância, como explica a socióloga.
“Há duplas sertanejas e grupos de pagode que cantam canções evangélicas
ou fazem menções a elas. Existem grupos de rap e de funk que articulam
a gramática evangélica através de expressões e de acionamento de
imagens e situações comumente articuladas pelas lideranças evangélicas
em seus cultos seja nas igrejas, nas prisões ou entre traficantes nas
favelas”. Ao citar essas conquistas do segmento na sociedade brasileira, a
professora da UFF quer dizer que o fato da expansão ter diminuído na
última década não significa que o fenômeno do crescimento esteja perto
do fim, muito pelo contrário, ela acredita que pelo fato da sociedade
está em movimento o campo religioso pode resultar em um crescimento
surpreendente.
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Meu Senhor e Meu DEUS ...
Calça rasgada – Ilustração
Duas esposas de pastor estavam sentadas, uma ao lado da outra, remendando as calças de seus maridos. Uma delas falou à amiga: – Pobre do João, ele está muito desencorajado no trabalho da igreja. Há alguns dias ele falou até em renunciar e entregar seu cargo. Parece que nada vai bem e tudo dá errado para ele. A outra respondeu: – Lamento por vocês. O meu marido tem dito exatamente o contrário. Tem sentido cada dia mais intimidade com Deus, como nunca havia experimentado antes. Um pesado silêncio atingiu aquelas duas mulheres, que continuaram com os remendos, sem trocar mais nenhuma palavra. Uma delas estava remendando os joelhos da calça de seu marido e a outra, a parte traseira.
O grande Advento / a volta prá Casa.....
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Crescimento do número de evangélicos tornou-se um fenômeno cultural, diz socióloga.
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