A liberdade de consciência X a conveniência cristã
Com a chegada do final de mais um ano, começam as confraternizações e as festividades de comemoração das datas especiais. É
hora de celebrar, de agradecer, de fazer pedidos a Deus para o ano
vindouro e, nesse ambiente de descontração, muita comida e muita bebida
estão à disposição. Paulo foi blasfemado, duramente criticado, porque comia e bebia diante dos irmãos. Em I Co 10:30 ele se defende: "E, se eu com graça participo, por que sou blasfemado naquilo por que dou graças?
Entenda
o contexto: Paulo ensina desde o versículo 22 a respeito da liberdade e
do amor cristão (leia I Co 10:22-33). São lições preciosas que
esclarecem que temos liberdade para comer e beber. O apóstolo ainda diz: Pois por que há de a minha liberdade ser julgada pela consciência de outrem?
O
texto revela que o apóstolo Paulo tinha problemas com pessoas que o
acusavam de ser comilão e beberrão. Ele quis fazê-las entender que
ninguém deve julgar o outro, mas que cada um deve respeitar sua própria
consciência.
Lembre-se que o próprio Senhor Jesus foi criticado por que comia e bebia vinho, conforme vemos em Lc 7:33-35. Não
é de hoje que as consciências mais fracas acusam aqueles que comem e
bebem vinho, porém Paulo nos ensina a ter respeito com estes.
Em I Co 8:9, 12 e 13 ele acrescenta: Mas
vede que essa liberade não seja de alguma maneira escândalo para os
fracos; Ora, pecando assim contra os irmãos e ferindo a sua fraca
consciência, pecais contra Cristo. Pelo que, se o manjar escandalizar a
meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se
escandalize.
Eis, portanto, o dilema. A liberdade de um lado e, do outro, o dever de respeitar o irmão mais fraco. O que fazer? Não há resposta simples, porém, o melhor é não dar azo para contendas e confusões. Se a tua liberdade for fazer teu irmão pecar, não faça! De todo modo, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus (I Co 10:31).
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