Toda a polêmica e atenção que a eleição de Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados acabou chamando atenção para a crescente atuação política dos parlamentares evangélicos.
Como em 2014 muitos concorrerão novamente, o jornal O Estado de São Paulo fez um levantamento, mostrando que embora a maioria da população brasileira se declaram católica, em quase todas as Assembleias Legislativas do Brasil, o número de deputados evangélicos com atuação política marcada pela religião é bem maior que o de católicos.
No Congresso Nacional, já é conhecida a atuação da chamada Bancada Evangélica, que envolve 70 deputados federais e 3 senadores. Em apenas três Estados (São Paulo, Paraná e Pernambuco) possuem bancadas evangélicas oficiais. Nas outras Assembleias estaduais, os deputados evangélicos atuam como grupo de forma pontual.
Embora seja um fenômeno relativamente novo no Brasil, fica nítido que, embora de partidos diferente, representantes da Assembleia de Deus, Igreja Universal do Reino de Deus e do Evangelho Quadrangular ocupam um espaço crescente no Legislativo.
Segundo o Censo 2010, o Brasil tem cerca de 42,3 milhões de pessoas se declarando evangélica, cerca de 22,2% de sua população. Atualmente, todos os Estados têm evangélicos militantes em suas Assembleias. A região Norte se destaca com os maiores índices de representatividade política.
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