O pastor Rick Warren anunciou ao mundo na sexta-feira (5 de abril), que seu filho Matthew, de 27 anos, cometeu suicídio. Desde então, os cerca de 20.000 membros de sua igreja na Califórnia, aliados aos quase 1 milhão de seguidores do pastor no Twitter e centenas de milhares de amigos do Facebook encheram as redes sociais de orações e palavras de incentivo.
“Kay e eu estamos sendo inundados por seu amor, orações e palavras gentis”, tuitou Warren no domingo. ”Vocês todos estão incentivando nossos #coraçõespartidos”.
No dia seguinte à morte do filho, o pastor Rick tuitou: “Nós oramos: Seja feita vossa vontade assim na terra como no céu. Sabemos que no céu a vontade de Deus é #sempre feita. Na Terra, raramente é feita”.
Porém, logo depois um grande número de pessoas passou a usar as mesmas redes sociais para atacar a Warren e sua mensagem cristã. Alguns simplesmente insistem que Rick e sua esposa Kay Warren, não devem esperar pelo céu, nem outro lugar onde poderão reencontrar seu filho.
“Ou não há Deus, ou Deus não escuta Rick Warren, apesar de todo o dinheiro que ele fez vendendo uma falsa esperança a pessoas desesperadas”, disse um dos comentários. Outra pessoa incentivou o pastor Warren a “abandonar superstições primitivas e aceitar o universo como ele é: um lugar totalmente indiferente a nós”.
Alguns rapidamente minimizaram o sofrimento dos Warren lembrando que o pastor “não mostrou compaixão suficiente pela dor incessante sofrida por jovens homossexuais rejeitados por seus pais e colegas”. As críticas são por que o pastor se manifestou várias vezes contrário ao casamento gay.
Outros decidiram que travariam um debate teológico sobre se alguém que aceitou a Jesus pode perder a sua salvação e se o suicídio é contra a lei de Deus. Obviamente, não faltou quem simplesmente condenasse Matthew ao inferno.
O jornal USA Today chegou a publicar uma matéria destacando como o fato de o pastor ser uma “celebridade” e por isso acaba sendo vítima da superexposição da intimidade em nossos tempos.
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