Milhares de evangélicos vindos de diversas partes do Brasil se reúnem todos os anos na cidade de Camboriú, Santa Cataria para acompanhar as reuniões do maior congresso de missões da atualidade, o Congresso Internacional de Missões dosGideões Missionários da Última Hora.
Pregando desde 2001 no evento, Marco Feliciano, pastor e deputado federal pelo Partido Social Cristão, é sempre um dos conferencistas mais aguardados no evento. Neste domingo (28) não foi diferente. Desta vez o motivo era outro.
Envolvido em polêmicas desde que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) o parlamentar tornou-se principal notícia nas mídias do Brasil.
Ativistas chegaram a acusá-lo de racismo e homofobia por causa de declarações polêmicas do evangélico nas redes sociais. Feliciano havia dito que “africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé”.
Desde então, milhares de manifestantes haviam promovido campanhas pedindo a saída do deputado da liderança do colegiado. Uma das igrejas de seu ministério, Assembleia de Deus Catedral do Avivamento, chegou a cancelar suas agendas com o líder por causa de manifestações na entrada do templo.
Nesta manhã centenas de jornalistas e sites de notícias esperavam a pregação de Feliciano, que ao assumir o altar informou: “Os jornalistas que quiserem ouvir minha declaração sobre a Comissão de Direitos Humanos terão que ficar até a noite, pois só falarei a noite”, passando o microfone para outro pregador.
Feliciano assumiu o altar à noite, por volta das 21 horas e foi aclamado pela multidão em Camboriú. Milhares de evangélicos receberam o parlamentar ao som do Hino Nacional gritando “Feliciano me representa”.
Marco Feliciano evitou falar sobre a CDHM, apenas agradeceu o apoio dos principais líderes evangélicos, entre eles: Abner Ferreira, Renê Terra Nova, Silas Malafaia, Samuel Ferreira, Bispo Manoel Ferreira, entre outros.
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