Logo que vi a notícia no ar, fiquei pasmo. Não quis acreditar no que vi. No ímpeto do choque corri para o computador a fim de checar a informação na internet e constatei, pelo site G1 (http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL24731-5598,00.html. Acesso no dia 24 de Abril de 2007), que ela era verdadeira… e que era eu quem não estava conseguindo acreditar no que lia. A reportagem trata a respeito de um grupo de religiosos no sul do país que quer mudar o nome Garganta do Diabo de uma das quedas das Cataratas do Iguaçu. Vemos, assim, a “objetividade” do Evangelho no Brasil, que produz fatos e lendas (muitas vezes, é verdade) de crentes jogando óleo de helicópteros a fim de ungir cidades, querendo “converter” o Carnaval e, agora, querendo rebatizar uma das quedas das Cataratas do Iguaçu.
Chego à conclusão de que, por mais forte que sejamos ou viéssemos a ser, a nossa força está sendo empregada de forma errada! De que adianta nossa força se o objetivo no qual ela é empregada é tão difuso e intangível. Se você discorda de mim, me diga quais serão os frutos palpáveis de se mudar o nome da queda d’água em questão que não seja formada apenas por conjecturas religiosas!
o social conjunta, ao invés de propor algo tão tolo e efêmero como a troca de nome da Garganta do Diabo? Tenho certeza absoluta que o amor de Deus seria propagado bem melhor daquela do que desta forma.
Por qual razão temos tanta facilidade de nos juntarmos diante de questões desse quilate e tanta dificuldade de nos mobilizarmos em elaborar estratégias para nossas Igrejas? Por que é tão fácil nos reunirmos num churrasco de fim de semana com os irmãos, mas tão difícil de nos reunirmos para um culto de doutrina? Por que é tão fácil nos reunirmos para um retiro, mas tão difícil nos juntarmos para sair e evangelizar em grupo?
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