Os policiais que participaram da segurança do evento realizado no dia 29 de julho em Santarém (PA) serão investigados por conta das denúncias de violência policial contra um grupo de manifestantes que protestavam durante a pregação do pastor Marco Feliciano.
A Polícia Militar estava no local para impedir que o protesto chegasse ao local onde o culto, realizado pela igreja Assembleia de Deus da cidade, acontecia. Mas alguns manifestantes conseguiram furar a barreira policial e começaram a tumultuar o evento.
Dezenas de jovens pediam com cartazes e faixas a saída do deputado Feliciano (PSC-SP) da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), protesto que tem se repetido em todo o país desde março, quando o evangélico assumiu a comissão.
O pastor estavam pregando quando percebeu o barulho e a exposição de uma bandeira do movimento gay, foi então que ele pediu para que a PM retirasse o grupo da área, alegando que o local de culto deve ser protegido, como está garantido pela Constituição Federal. Os manifestantes se negaram a sair e entraram em confronto com os policiais e alguns seguranças do evento o que resultou em três pessoas presas.
Agora o Ministério Público Federal está investigando o caso para saber se os policiais e seguranças usaram da força física para tirar esses manifestantes do local, ao menos seis pessoas alegam que foram agredidas durante a confusão. Alguns deles disseram que foram atingidos com tapas, socos e armas de choque. Até mesmo o pastor Marco Feliciano será citado no inquérito, uma vez que partiu dele a ordem para retirar os manifestantes do local. Com informações G1
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