Começamos por fazer uma analise sobre o sermão que o apostolo Pedro pregou no dia de Pentecostes, em Atos 2. No texto passado, paramos nossa análise no versículo de número 36. Portanto, retomaremos a partir do versículo 37, e seguiremos até o de número 47. O aspecto de número dez, que pode ser visto no versículo 37, é muito intrigante, pois mostra que aqueles que ouviam a Pedro, haviam sido, durante sua prédica, apontados como sendo os responsáveis pela morte de Jesus (At 2.36). Ao invés de eles se revoltarem contra o pregador, sentiu compungir (ato de tornar-se, pesaroso, arrependido) seus corações. Efeito assim só se consegue quando se prega a verdade sobre os pecados cometidos pelos pecadores sob a tutela do Espírito Santo. Pois é Ele quem nos dá o poder de que necessitamos para tal (At 1.8). Sem o Espírito Santo, o pregador atinge apenas o intelecto das pessoas, mas com Ele, é possível se alcançar o coração.
O décimo primeiro aspecto que podemos destacar no sermão de Pedro, nos versículos 38 e 39, diz respeito ao arrependimento e sua fundamental importância para se receber Jesus como o Cristo Salvador. Em resposta ao questionamento daqueles que estavam com o coração compungido, sobre como fazer para receber a Jesus, Pedro lhe diz que é preciso se arrepender, ser batizado para perdão de pecados.
O décimo segundo aspecto que destacamos está no versículo 40, quando Pedro disse que é necessário se salvar da perversidade da geração (perdida) na qual seus ouvintes (e todos nós) estavam inseridos (Rm 12.2). Neste versículo (40) Pedro encerra seu sermão, mas sua prédica se estende para além do dia de Pentecostes gerando bons resultados – sem contar a multidão de quase 3 mil almas que se converteram – nos dias futuros, como está registrado nos versículos de 42 a 47.
Os resultados posteriores foram:
Perseverança na doutrina dos apóstolos (que é a necessidade de reconhecer que cristo morreu para livrar o pecador da prisão do pecado, se arrepender, abraçarmos Jesus e seus ensinamentos, ser batizado e viver em novidade de vida, abandonado as práticas da geração pecaminosa)(V 42).
Viver em comunhão, tanto no que se refere ao nosso comportamento quanto às coisas naturais (partir do pão) quanto nas espirituais (e nas orações) (v 42).
Viver temendo a Deus e ter experiências com Ele através do exercício dos dons espirituais advindos do Espírito Santo (v 43).
Exercício da benevolência (v 44 a 46).
Viver a pratica da Palavra e ver o congregamento de novos salvos (v 47).
Espero que possamos ter extraído boas lições do sermão de Pedro para que, como a Igreja Primitiva, possamos ser e vivermos diferente na sociedade – não deixando de sermos cidadãos, é claro, mas, sobretudo, mostrando, com nosso modo de viver, que também somos embaixadores do Reino de Deus na terra, e que esse Reino merece atenção, pois é distinto e bem superior a qualquer filosofia de vida que já foi proposta ao longo da historia humana.
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