Quantas vezes sucede que pessoas possuidoras de grandes recursos sejam ignoradas e discriminadas por atendentes comerciais em razão da sua aparência física e modo simplório de se trajar? Que vergonha e horror quando descobrem a real condição financeira de quem haviam desprezado! Por isso somos ordenados a não julgarmos pela aparência. Quanto mal fazemos a nós mesmos quando assim procedemos. E podemos incorrer neste erro em relação ao bem mais precioso de todos – na verdade, nada há que se lhe compare.
Como nos veio numa manjedoura, e nos trajes humildes de um andarilho – nossa primeira reação a ele poderá ser de completa rejeição. Não devemos portanto avaliá-lo por sua aparição externa terrena. Naquele vaso de barro estava encerrado o Espírito criador de tudo e de todos, e pelo qual todo o universo é sustentado. Por que não se manifestou em toda a Sua eterna Glória e Majestade? Por que chegou a nós como um humilde carpinteiro? Teria o intento de colocar à prova a sinceridade do nosso coração e aproximação? Felizes são aqueles, conforme suas próprias palavras, que não se escandalizam nEle. A estes se manifestará secretamente em espírito, no oculto de seus corações. Dará sentido às suas vidas. Abrirá o seu entendimento e libertará de toda forma de cadeia os seus espíritos.
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