Eu cresci em meio a BRIGAS E BEBIDAS .Meu pai e minha mãe eram muito honestos e dignos, porém bebiam e brigavam. Aprendi a beber e isso era o meu lazer. Nos finais de semana saia com amigos e primos, e a diversão era sempre bebida e brigas. Eu sempre morei no bairro Ipiranga; e devido um tempo em que Guararema era castigada com delizes de terra e enchente. PERDEMOS nossa casa num deslize de terra. A casa da minha irmã casada caiu em cima da nossa. Depois de um período alojados em abrigo, ganhamos
uma casa no bairro Nogueira. Minha mãe sofreu um derrame e ficou acamada. Minha vida continuou briga, bebida e diversão. Eu tinha duas motos. Bati a duas, me envolvi em ACIDENTE DE TRÂNSITO, tive uma desilusão amorosa. Perdi minha mãe depois de nove anos na cama e com alguns movimentos recuperados. Passou-se o tempo, mas quando morava no Ipiranga eu amava uma menina que creceu do meu lado, minha vizinha, eu a pedi em namoro, mas ela nunca aceitou... eu tinha oito ou dez anos anos quando me apaixonei por ela. Ela nunca retribui o meu amor, crecemos e nos separamos. Aos vinte e um anos de idade ela se casa, mas logo se separa. Nos reencontramos, ela disse que não queria mais namorar, estava decepcionada com
os homens. Disse a ela que só restava nós dois e brincamos que então teríamos que nos casar. Trocamos nosso número de telefone. Ela disse que estava indo para a Igreja, num ensaio do louvor da Igreja Evangélica. Eu realmente liguei para ela, disse que era a mulher certa para mim. Ela teve uns dias para pensar e depois disse sim. Ela comentou comigo que talvez a Igreja fosse atrapalhar um pouco, Eu disse que não. Eu não sabia o que estava falando. Essa mulher orou, jejuou, jejum de quarenta dias, CLAMAVA PELA MINHA VIDA, estava quase desistindo, quando o Senhor falou com ela. Eu ia buscá-la cheirando a bebida; ENQUANTO ELA ESTAVA NA IGREJA, EU ESTAVA NO BAR. Odiava quando ela ficava me chamando para ir à Igreja. Um dia ela me disse que eu era criatura e não filho de Deus; fiquei muito bravo, mas ela sustentou esta afirmação. Hoje eu sei que ela estava certa. Em julho de 2.001 ACEITEI o SENHOR JESUS, como Salvador, e nunca mais coloquei uma gota de álcool na minha boca. Fui tentado sim,
mas resisti ao Diabo, e ele fugiu de mim. Em 2003 nos casamos. E qual não foi a minha surpresa ao ouvir as pessoas falarem da minha mudança, que eu era um bêbado, um chato... Depois da minha conversão e do meu casamento foi que fiquei sabendo como as pessoas não me davam nenhum valor mas AQUELE QUE VIVE E REINA ME DAVA MUITO VALOR.
Meu nome é Edson de Freitas, e o vaso que me levou a conhecer o Senhor, e que hoje é minha esposa, é Gislaine Athanasio de Freitas.