


Os trabalhos da clínica foram investigados pelo Ministério Público Estadual (MPE-MS) que em abril instaurou um inquérito para apurar se os direitos humanos dos dependentes estavam sendo violados. O MPE-MS recebeu denúncias de que alguns dependentes eram mantidos em cárcere privado e que o pastor ficaria com metade do salário dos ex-viciados que conseguissem emprego depois de saírem da clínica. O Conselho Regional de Psicologia (CRP) também denunciou o local pela falta de um profissional de saúde acompanhando o tratamento dos dependentes químicos. O então presidente do CRP-MS, Carlos Afonso Marcondes, chegou a dizer que o tratamento oferecido na Clínica da Alma não seguia os critérios do SUS e que não era possível provar a recuperação de nenhum dos internos que passaram pelo tratamento com o pastor Marques.
O religioso contesta as denúncias e diz que todos são livres para deixarem a chácara quando bem entender, mas os próprios colegas impedem para que os internos continuem o tratamento e voltem a recuperar suas vidas. Sobre a denúncia do CRP o pastor questionou: “Seria melhor se eles ainda estivessem na rua se drogando?”. Todo o tratamento é oferecido de forma gratuita para os interessados em deixar a vida de vícios.

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