Embora haja a culpa que é inerente à natureza decaída no pecado, a culpa imputada ao homem por Deus para efeito de sua condenação eterna é decorrente do fato de o homem não buscar ao Seu Criador para que seja santo tal como Ele é santo. De fato, todo aquele que busca a Deus para tal propósito, crendo em Cristo, é eficazmente livrado de toda culpa relativa ao pecado e transformado pelo poder do Espírito Santo num genuíno santo inculpável de Deus.
Vemos assim que não é procedente qualquer tipo de arrazoamento que considere Deus como sendo injusto por ter criado o homem sabendo que todos se tornariam pecadores e transgressores de Sua vontade, uma vez que é pela falta de Deus na nossa vida que se estabelece a condição de sermos escravizados pelo pecado.
Fomos criados para o propósito de pertencermos a Cristo e a ter íntimos comunhão com Ele em espírito. Assim, quem ama a Cristo atinge o propósito da sua criação, e é escravo da justiça e não escravo do pecado. Todos quantos buscarem ser livrados de tal escravidão confiando no Único que pode verdadeiramente libertá-los – Cristo – poderão viver na liberdade dos filhos de Deus. Daí Jesus afirmar expressamente que o pecado é não crer nele. Que a condenação eterna decorre de tal incredulidade, e que a salvação é decorrente exclusivamente da fé nele.
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