O Federal Bureau of Investigation (FBI), agência federal de investigação do governo dos Estados Unidos, alertou as autoridades da Itália sobre a iminência de ataques terroristas planejados pelo Estado Islâmico em seu território. As autoridades italianas reforçaram a segurança em cidades como Roma e Milão, e estão agindo em colaboração com as forças policiais do Vaticano, que fica no meio da capital italiana. A ideia é descobrir quem seriam os terroristas que colocariam o plano em prática e assim, evitar que os atentados aconteçam.
A Itália é uma das principais portas para os imigrantes do norte da África e de países do Oriente Médio, que atravessam o Mar Mediterrâneo a partir da Líbia, em direção ao continente europeu. Há o temor de que os terroristas estejam se infiltrando entre os refugiados para cometer atentados nos países da Europa. Matteo Renzi, representante do governo italiano, afirmou que os cuidados com a segurança foram redobrados na Praça de São Pedro (Vaticano) e em locais históricos, como a Scala de Milão: “Levamos à sério estes sinais de alerta, especialmente quando eles são feitos pelos Estados Unidos”.
Segundo a imprensa italiana, o papa Francisco teria aceitado usar um colete à prova de balas durante sua visita à África, nos dias 25 a 30 de novembro. Porém, o Vaticano desmentiu a informação. Em recente publicação, o Estado Islâmico prometeu invadir o Vaticano e hastear sua bandeira no Obelisco antes de executar o papa e fazer cumprir a “profecia” de Maomé sobre o domínio das cidades de Istambul e Roma. Francisco, que tem lamentado a “terceira guerra mundial fragmentada”, disse que os templos católicos de todo o mundo devem se manter de “portas abertas”, mesmo com a promessa de perseguição feita pelos terroristas. “Por favor, nada de portas blindadas na Igreja, tudo aberto”, disse Francisco aos peregrinos. “Há lugares no mundo em que as portas não devem ser fechadas a chave”
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