“Praticam, porém todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens…”(Mt 23.5).
Quão admiráveis eram os fariseus diante dos olhares humanos, homens aparentemente irrepreensíveis, devido ao comportamento exemplar, conduta impecável e elevado conhecimento das escrituras. E quão desprezíveis se tornaram os fariseus perante o olhar divino, homens completamente legalistas, devido à hipocrisia instaurada no coração que os impulsionavam as ações meramente moralistas por pura vaidade.
Quão diferentes são as percepções humanas, em relação à concepção divina, pois enquanto o homem se impressiona com as aparências, Deus sonda a verdadeira essência do coração. Humanamente os fariseus eram uma classe de religiosos esmerados que se assentavam na cadeira de Moises e praticavam rigorosamente as cerimônias ritualísticas e os preceitos litúrgicos de suas tão estimadas tradições. Entretanto, nunca nenhuma classe de pessoas fora tão censurada por Cristo quanto os fariseus, Jesus os advertia severamente, chamando-os de: “Hipócritas; guias de cegos; insensatos, sepulcros caiados, serpentes e raça de víboras”. (Mt 23 1-39). Ufa!
Quão duro foi o mestre do amor com os fariseus, às razões de tamanha advertência consistiam justamente nas intenções que os motivavam em suas praticas, pois adoravam serem reverenciado pelos homens. “Praticam, porém todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens, amavam as saudações nas praças, às vestes talares, os primeiros lugares nos banquetes, as cadeiras garantidas nas sinagogas e serem conhecidos como mestres “intelectuais”. (Mt 23.5 – 7). Faziam tudo por si mesmo e para si mesmos.
Quão terrível é o sentimento farisaico que ainda hoje se apodera de determinados crentes que insistem em cometerem os mesmos erros por pura vaidade, e em vão adoram a Deus. Pois anulam a palavra, ensinando tradições que são meramente preceitos de homens (Mt 15.6 -9). A maior lição que as escrituras nos ensinam acerca dos afamados fariseus é que não devemos ser semelhante a eles (Mt 23.3b). Amém!
Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam”. (Mt 23:3b).
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