A Jornada Mundial da Juventude será no Rio de Janeiro entre 22 e 29 de junho. Ela marca o primeiro compromisso do papa Francisco fora da Itália. Ele deverá ainda fazer uma visita a cidade de Aparecida, em São Paulo.
Outrora o país com o maior numero de católicos do mundo, não há dúvida que a visita do papa encontrará um grupo de fiéis com perfil bem diferente do que encontraram outros pontífices.
Segundo a matéria de capa da revista IstoÉ dessa semana, depois de um longo período de preponderância da experiência religiosa individual, os jovens católicos optaram pelo engajamento social. Assim como a grande maioria dos brasileiros, eles esperam transformações profundas nas áreas de saúde e educação, além de defenderem um maior respeito às diferenças, a diminuição da violência e uma economia mais solidária.
Isso não deverá ser uma surpresa para quem foi cardeal na vizinha Argentina e conhece bem as dificuldades enfrentadas pelos latino-americanos. Mesmo assim, Jorge Mario Bergoglio recebeu das mãos de autoridades católicas do Brasil uma edição especial da revista “Jovens Conectados”. Eles foram a Roma para que Francisco se inteirasse do funcionamento da maioria das cerca de 60 comunidades de evangelização da juventude de expressão nacional.
Segundo a IstoÉ, a cúpula da Igreja brasileira inclusive modificou trechos dos discursos de Francisco para a Jornada evento no Brasil, onde ele deve dialogar e apontar caminhos para a juventude procurando conciliar os ensinamentos da palavra de Deus não apenas para cuidar da espiritualidade, mas para “ajudar a mudar o mundo”.
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