O Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) rejeitou a denúncia do Ministério Público contra o pastor Marcos Pereira no processo em que o líder da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias responde por coação de testemunha.
O processo foi julgado na 7ª Câmara Criminal e o relator foi o desembargador Siro Darlan. A decisão foi concedida com base em um pedido de habeas corpus encaminhado pela defesa do pastor.
Apesar do parecer favorável no processo de coação de testemunhas, o TJ negou os pedidos de habeas corpus em outros dois processos, por isso Marcos Pereira permanecerá preso no Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste.
Os pedidos de liberdade foram negados em dois processos a que responde por estupro. No processo, ele é acusado de atentado violento ao pudor por ter abusado sexualmente de uma seguidora da igreja, em 2006.
Marcos Pereira está preso desde o dia 9 de maio após denúncia do Ministério Público do Rio por dois estupros. Ele foi preso dois dias antes, suspeito de ter abusado sexualmente de seis fiéis. Ele está no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.
Marcos Pereira também foi acusado de homicídio, associação ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Trinta pessoas prestaram depoimentos contra o pastor.
A defesa acusa José Júnior, coordenador do AfroReggae, de tentar incriminar o líder evangélico para não perder patrocínios do Governo.
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