A Venezuela testemunhou nos últimos dias uma grande rebelião na prisão de Uribana, que fica no estado de Lara, noroeste do país. Tudo começou durante uma inspeção em busca de armas. Um grupo de presos que estavam armados entraram em combate com os membros da Guarda Nacional e a coisa saiu de controle. O vice-presidente, Nicolás Maduro, ordenou uma investigação do incidente, um dos episódios mais violentos nas prisões do país.
Iris Varela, ministra de Assuntos Penitenciários da Venezuela, anunciou que dezenas pessoas morreram durante o motim. “Temos um lamentável balanço de 57 pessoas que perderam a vida, tanto aqui dentro da prisão quanto fora, por não terem resistido aos ferimentos que sofreram. Somemos a este número o corpo de mais uma pessoa, que encontramos queimada”, declarou.
Estima-se que ainda há 46 pessoas feridas nos hospitais e 49 já receberam alta. Entre os mortos estariam um soldado da Guarda Nacional e um pastor evangélico, informação que foi posteriormente negada. A contagem dos mortos subiu para 61 nos dias seguintes e o governo nega a morte do pastor dentro da penitenciária.
Mas o Conselho Evangélico de Venezuela divulgou que Segundo Camejo, religioso que trabalhava como capelão penitenciário faleceu durante a rebelião. Um grupo de pastores, liderados por Santiago Travieso e Ramón Castillo, ajudou nas negociações para terminar a confusão na penitenciária. Alguns desses pastores foram atender um pedido dos presos para ajudarem a encontrar uma solução pacífica e negociar com representantes do Estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário