Em países onde o cristianismo é minoria, não é difícil ver evangélicos e católicos se unindo, dividindo espaços e até congregando juntos. A missão Portas Abertas, e outras similares que lutam contra a perseguição de cristãos no mundo, já ajudou em campanhas pela libertação de católicos presos em nome de sua fé.
Fundada durante a Guerra Fria, a Portas Abertas tinha como principal objetivo contrabandear Bíblias. Aos poucos foi crescendo e hoje atua em quase todo o mundo, sendo conhecida por suas campanhas pelos direitos humanos daqueles homens e mulheres que sofrem perseguições e são presos e mortos por ousarem crer em Cristo.
Além de divulgar as histórias dessas pessoas, pedem orações em favor delas e coletam assinaturas de cristãos de todo o mundo, usando-as para pressionar as autoridades. São muitas as histórias de sucesso com essa estratégia.
Durante a Jornada Mundial da Juventude, neste final de semana, seus representantes no Brasil se uniram aos católicos. Não para ver o papa, mas seu objetivo é coletar assinaturas dos peregrinos para sua atual campanha que visa defender os cristãos perseguidos na Síria.
Integrantes do Underground, um ministério da PA voltado para os de jovens, carregavam cartazes e anunciam em alto-falante que precisavam de apoio para o abaixo-assinado que exige uma atuação mais enérgica do governo sírio na proteção aos cristãos.
Alyne Romeiro, coordenadora do Underground, explica: “Essa galera reunida quase toda é evangélica. Temos batistas, assembleianos, presbiterianos, congregacionais, mas também temos católicos envolvidos conosco na Portas Abertas”.
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