A Igreja Universal do Reino de Deus liderou uma marcha em prol da paz em Moçambique. O evento reuniu cerca de 5 mil pessoas pedindo o fim da disputa política que pode gerar uma guerra civil no país.
O cenário político no país africano é muito tenso, o partido do governo, Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), está em conflito com o partido de oposição, Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), dividindo a população.
Para pedir a paz bispos, pastores, obreiros e membros se reuniram com representantes dos principais partidos políticos e juntos disseram não à guerra. O lema do evento foi exatamente este: “Não à guerra e sim à manutenção da paz, o fortalecimento da unidade nacional e consolidação da democracia em Moçambique”.
O Cenáculo do Espírito Santo de Maputo serviu como ponto de partida da marcha que seguiu pelas principais ruas da cidade com faixas e soltando pombas brancas que simbolizam a paz.
A governadora de Maputo, Maria Elias Jonas, fez um discurso reiterando o pedido de paz feito pela população citando os pontos negativos da guerra.
“Porque a guerra retrocede os resultados até agora alcançados na implantação da nossa democracia; inibe a participação dos cidadãos nos processos democráticos; fragiliza a nossa economia; retrai os investimentos estrangeiros; impede o direito à livre circulação de pessoas e bens; corrompe o tecido social através da propagação de luto e dor, entre outros males”, disse ela.
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