COLUNISTA DA REVISTA VEJA ANALISA A RELAÇÃO DE MARCOS PEREIRA COM O LÍDER DO AFROREGGAE, QUE ACUSA O PASTOR DE LIGAÇÃO COM O CRIME ORGANIZADO. REINALDO AZEVEDO, CONHECIDO POR CONTEXTUALIZAR ASSUNTOS POLÊMICOS, COM OPINIÕES CONTUNDENTES, SAIU EM DEFESA DOS CRISTÃOS E CRITICOU A MÍDIA EM RELAÇÃO A COBERTURA SOBRE O CASO DO PASTOR MARCOS PEREIRA, ACUSADO DE VIOLENTAR SEXUALMENTE FIÉIS DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS DOS ÚLTIMOS DIAS. “SE COMETEU OS CRIMES DE QUE É ACUSADO (MARCOS PEREIRA), QUE FIQUE 800 ANOS NA CADEIA. O QUE SEI É QUE EVANGÉLICOS NÃO SÃO ESTUPRADORES OU TENDENTES AO ESTUPRO, ASSIM COMO CATÓLICOS NÃO SÃO PEDÓFILOS OU TENDENTES À PEDOFILIA”, ANALISA AZEVEDO EM RELAÇÃO À COBERTURA DA MÍDIA.
Sempre questionado em seu blog ao expor opiniões diferentes do que a maioria da mídia defende, Reinaldo Azevedo avalia, em outras palavras, que acusações acabam sendo generalizadas, na qual atingem a credibilidade dos cristãos e que consequentemente acabam sendo vitimas de preconceito.
Azevedo aponta que a imprensa brasileira promove o preconceito contra os cristãos e avalia que as acusações contra Marcos Pereira não devem influenciar na credibilidade da fé cristã. “Como já apontei aqui — e apontarei outras 500 vezes se necessário —, a existência de um ativo preconceito antirreligioso na imprensa brasileira, os idiotas perdem a modéstia e perguntam: ‘O que você vai dizer agora?’. Vou dizer o óbvio: cadeia para Marcos Pereira se for culpado, como defendi cadeia para padres pedófilos. Qual o mistério? O preconceito antirreligioso da nossa imprensa é, na verdade, anticristão (antievangélico e anticatólico)”.
O pastor Marcos Pereira, que é também um dos líderes da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, foi preso na noite desta terça-feira (7), no Rio de Janeiro, acusado por abusar sexualmente de seis fiéis, sendo três ainda menores de idade. Existem ainda acusações contra o pastor de ter se associado ao narcotráfico
Sem citar nomes, Azevedo analisa os ataques contra os religiosos que já defenderam ou que continuam defendendo o pastor Marcos Pereira e que acabam sendo atacados em comparação com o pastor investigado. “Ah, Fulano de tal, evangélico, já defendeu Marcos Pereira; Beltrano também… Certamente não o defenderam porque fosse um estuprador, não é mesmo? O fato de o sujeito ser um líder religioso e, ao mesmo tempo, um estuprador”, analisa.
Nesse mesmo contexto, Azevedo analisa ainda a relação de Marco Pereira com José Júnior, o líder do Movimento AfroReggae, que acusa atualmente o pastor de ligação com o crime organizado. José Júnior, que já apoiou os trabalhos de pregação religiosa nos presídios realizados pelo pastor, em fevereiro de 2012 acusou Pereira de planejar a sua morte, "o que nunca ficou claro o motivo".
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