Em palestra realizada em dezembro de 2014 em Arujá , na Grande São Paulo, a advogada, pedagoga e pastora Damares Alves trouxe novas e impressionantes informações sobre o brutal aparelhamento da educação brasileira pelo movimento LGBT. “Eu posso fazer nas escolas um grande trabalho de combate ao preconceito sem agredir a identidade biológica das nossas crianças e sem destruir a imagem da família. Mas isso não está acontecendo no Brasil. Aqui está havendo uma verdadeira guerra contra a família”, denunciou. A pedagoga denunciou o conteúdo de cartilhas pedagógicas de todo o Brasil que abordam a temática sexual nas escolas de forma explícita até para alunos do ensino fundamental.
É um material recheado de notórios incentivos à masturbação, iniciação sexual precoce e experimentação de comportamento bissexual. Algumas cartilhas, de tão explícitas, se tornaram alvo de denúncias dos pais e ganharam reportagens na TV. A pedagoga também relatou o caso de um pai de Bauru, em São Paulo, que foi olhar o material pedagógico da filha de 12 anos, cursando o sexto ano, e ficou abismado com dever de casa que o livro propunha para a sua filha. O dever de casa era o seguinte: o aluno era orientado a passar o fim de semana beijando três meninos e três meninas. O tema da redação seria, então, a descrição das sensações vivenciadas durante essas experiências. “Isso não é combate a homofobia. Não estão respeitando a identidade biológica das nossas crianças. Posso falar de preconceito contra homossexuais sem levar para as escolas, por exemplo, uma cartilha que mostra quatro homens transando. Posso combater o preconceito sem levar isso para crianças entre 10 e 13 anos de idade”, denunciou Damares.
Narrou ainda o episódio vivido por uma professora que – por razões profissionais – não pode ser identificada. Ela flagrou um aluno de apenas 03 anos fazendo sexo oral em um colega. A professora levou o caso à direção e, para sua surpresa, foi orientada a não intervir. “A diretora daquela escola, seguindo o padrão imposto na educação brasileira, disse para a professora que aquilo era uma demonstração homoafetiva. E, se ela impedisse, poderia ser vista como homofóbica. Mas e se o caso envolvesse um menino e menina? Será que, neste caso, a diretoria não diria que é cedo demais pra isso?”, questionou Damares.
Menina esperta
Damares citou a existência do “Plano Nacional de Cidadania LGBT”, uma diretriz do governo federal, que traz no seu primeiro “eixo estratégico” o objetivo de “estimular materiais didáticos e paradidáticos sobre diversidade sexual”. São muitos os caminhos que o movimento LGBT tem percorrido, sem alarde, para levar sua agenda ideológica para as escolas. E os resultados, muitas vezes, chocam os professores e demais profissionais que recebem esse material pedagógico. “Sempre cito o caso da cartilha chamada ‘Meninas espertas vivem melhor’. Nela, ensina-se que meninas não precisam de homens porque podem se masturbar sozinhas. A cartilha vem com um espelhinho pra menina chegar em casa e olhar a própria vagina. E assim ela aprende a se masturbar. Isso foi feito com verba pública”, declarou Damares.
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